25 de jul. de 2007

DESERTOR





Eu ando ao seu lado
Por vezes tão perto,
tão dentro
Mas você não percebe
Vive em função de suas
memórias, de sua solidão
Sua vida é possuída de
sombras, demônios, carências
Você quase não percebe
mais a minha presença
Vive na solidão
É um desertor da vida
Tento inutilmente resgatá-lo
dos momentos de loucura
Fazê-lo voltar à vida,
novamente sorrir
Mas nossas almas já
não se entendem mais
Você faz malcriação
Eu o largo na mão

.
Ferina *izil*
FotoNunoAndré

Um comentário:

Anônimo disse...

gosto de ti dos teus poemas da tua arte do teu talento enfim !! Gosto mesmo muito de ti diva