De tão doce era poético
Perverso de maneira infantil
Tento que não me consuma o desejo
E durante as noites anseio
Pelo primeiro raio de sol
Enquanto a lua governa
A tortura ela me desperta
E como vampiro sedento de sangue
Procuro a segunda mordida
Antes do amanhecer
Livrando meu corpo dessa dor
Dos delírios que atacam
E quando ameaço roçar meus lábios
Provar do fruto e me transformar
Lembro-me da vida e rocobro a consciência
Ferina * Karolina B
Nenhum comentário:
Postar um comentário