22 de jul. de 2007

A PRIMEIRA MORDIDA



Já mordi o fruto e não volto atrás
De tão doce era poético

Perverso de maneira infantil

Tento que não me consuma o desejo
E durante as noites anseio
Pelo primeiro raio de sol

Enquanto a lua governa

A tortura ela me desperta

E como vampiro sedento de sangue
Procuro a segunda mordida
Antes do amanhecer
Livrando meu corpo dessa dor
Dos delírios que atacam
E quando ameaço roçar meus lábios
Provar do fruto e me transformar

Lembro-me da vida e rocobro a consciência


Ferina * Karolina B

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