24 de nov. de 2011

MINHA MORTE


Sou uma falsa poetisa
escrevo desatinos,
palavras idiotas
desculpem-me por elas
sei da minha curta
capacidade para escrever
Me engano pensando
que escrevo algo de bom
Mas não é real
aqui nada tem
sentido estético
nada é poesia
nada tem valor
vou escrevendo
para me enganar
deixando o tempo passar
e não ter que
tomar nenhuma atitude
Mas acho que o fim se
aproxima
talvez eu não mais escreva
talvez eu não mais engane
talvez eu morra
talvez eu aprenda a escrever
Tudo é possível.
.
Ferina*izil*

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