9 de jan. de 2011

UMA PORTA ENCOSTADA

Tomou conta de mim,
o medo,
um arrepio me paralisou,
e quando pude me mover,
fui embora,
sem, ao menos, espiar
se atrás daquela porta
entreaberta
havia um segredo,
ou apenas o vazio
de um cômodo abandonado,
quem sabe às pressas...
.
Suely Ribella ©

2 comentários:

Blog da Fofa disse...

Lembrei de uma frase: "Procuro ansiosamente algo que não quero encontrar" Lindo poema. Bjos amiga

Néia disse...

Oi Sue...
Mistérios estão sempre a rondar a minha vida. Por muito tempo deixei de ver atrás da porta. Hoje eu entro, olho e examino com calma local e objetos, não descarto mais nada, pois aprendi de uma forma muito dolorosa que às vezes um pequeno detalhe para mais ou menos faz toda a diferença entre ser feliz e vagar na dúvida e nas lembranças.
Belo poema, gosto muito de ler...
Beijos Neia