as palavras têm prazo de validade
não as podes usar infinitamente
tens de pintar os nomes das coisas na pele
tens de usar as mãos para colorir os dias
o amor não vive só nas palavras
respira nos olhos da serpente
que se nos enrola no pescoço
e nos faz sentir
como um cubo de gelo
num corpo escaldante
as palavras do amor
têm vida para além dos escritos
são o repositório das músicas
presas no tempo dos acordes iniciais
de um sonho
não repitas mais as palavras do amor
porque gastas a tinta que pinta o sonho
não te ausentes mais do meu corpo
porque gastas o sentido das palavras
Atit Ordep
(Ferino num desatino)
não as podes usar infinitamente
tens de pintar os nomes das coisas na pele
tens de usar as mãos para colorir os dias
o amor não vive só nas palavras
respira nos olhos da serpente
que se nos enrola no pescoço
e nos faz sentir
como um cubo de gelo
num corpo escaldante
as palavras do amor
têm vida para além dos escritos
são o repositório das músicas
presas no tempo dos acordes iniciais
de um sonho
não repitas mais as palavras do amor
porque gastas a tinta que pinta o sonho
não te ausentes mais do meu corpo
porque gastas o sentido das palavras
Atit Ordep
(Ferino num desatino)
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