foi um tempo doce
aquele em que te via
acima de todas as coisas
foi um tempo de visões
de sonhos encomendados
e chuvas agridoces
foi um tempo primaveril
para desabrochar convicções
e projectar linhas no horizonte
foi um tempo de ilusão
de truques de magia
e espectáculos pirotécnicos
foi um tempo de luxúria
de pecados não confessados
e enganos propositados
foi um tempo de ilusão
nos corpos que se fundiam
em fogos ateados por crianças
foi um tempo que passou
e agora o tempo demora
a passar num só dia
foi um tempo que passou
por debaixo de uma ponte
cujas margens não se uniam
foi um tempo que ainda existe
na memória e na dor
de um amor inacabado
foi um tempo a destempo
aquele em fechaste os ciclos
dos dias intermináveis
foi um tempo de revelações
acabrunhado na solidão
entendeste o fim do amor
Atit Ordep
Foto de Pedro Cabral
aquele em que te via
acima de todas as coisas
foi um tempo de visões
de sonhos encomendados
e chuvas agridoces
foi um tempo primaveril
para desabrochar convicções
e projectar linhas no horizonte
foi um tempo de ilusão
de truques de magia
e espectáculos pirotécnicos
foi um tempo de luxúria
de pecados não confessados
e enganos propositados
foi um tempo de ilusão
nos corpos que se fundiam
em fogos ateados por crianças
foi um tempo que passou
e agora o tempo demora
a passar num só dia
foi um tempo que passou
por debaixo de uma ponte
cujas margens não se uniam
foi um tempo que ainda existe
na memória e na dor
de um amor inacabado
foi um tempo a destempo
aquele em fechaste os ciclos
dos dias intermináveis
foi um tempo de revelações
acabrunhado na solidão
entendeste o fim do amor
Atit Ordep
Foto de Pedro Cabral
Um comentário:
lindo esse destempo. "entendeste o fim do amor" como ninguém =)
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