pelo caminho
parei para te abraçar
senti as raízes penetrarem a terra
e o tempo abrandar
penso nisso agora
reparo que o sol não se movia
o vento não soprava
e os teus olhos fechados
percorriam o céu da minha boca
eu agarrava-te
com força e delicadeza
o suficiente para me fundir contigo
num cadinho de barro
as aves poisadas
nos meus sonhos
esperavam que tu os estilhaçasses
para poderem voar
eu acreditei
abraçava o mundo
expurgado de pecados
e o teu amor imaculado
e quando abri os olhos
tinhas partido
ficou só um aroma
do teu corpo nas minha mãos vazias
Atit Ordep
Foto de Alexandre Grand
parei para te abraçar
senti as raízes penetrarem a terra
e o tempo abrandar
penso nisso agora
reparo que o sol não se movia
o vento não soprava
e os teus olhos fechados
percorriam o céu da minha boca
eu agarrava-te
com força e delicadeza
o suficiente para me fundir contigo
num cadinho de barro
as aves poisadas
nos meus sonhos
esperavam que tu os estilhaçasses
para poderem voar
eu acreditei
abraçava o mundo
expurgado de pecados
e o teu amor imaculado
e quando abri os olhos
tinhas partido
ficou só um aroma
do teu corpo nas minha mãos vazias
Atit Ordep
Foto de Alexandre Grand
Um comentário:
Olá Henrique...
Bela poesia excitante e ardente, assim como a maioria dos relacionamentos. Aqui comentando pela primeira vez, gostei muito e voltarei.
Neia Felippe aproveitando para desejar Feliz Natal...
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