morreu
simplesmente morreu
morreu no olhar indiferente
das manhãs apressadas
morreu
no fingimento dos dias
morreu
no entardecer dos dias
nas lágrimas secas
na revolta contida
morreu
aqui e ali
morreu
em sofrimento
semente de ódio
disfarçado de indiferença
morreu
na secura dos beijos
evaporados no calor do desejo
morreu
numa estação de comboios
que nunca partiam
num cais de ferry-boats
que nunca chegavam
morreu
na mentira
contada mil vezes
morreu
vezes sem conta
cada dia que passava
morreu
na ilusão do amor
embalado em poesia
morreu
assim tão só
como um cão
rejeitado pela canzoada
Atit Ordep
Foto de António Louro (olhares.com)
simplesmente morreu
morreu no olhar indiferente
das manhãs apressadas
morreu
no fingimento dos dias
morreu
no entardecer dos dias
nas lágrimas secas
na revolta contida
morreu
aqui e ali
morreu
em sofrimento
semente de ódio
disfarçado de indiferença
morreu
na secura dos beijos
evaporados no calor do desejo
morreu
numa estação de comboios
que nunca partiam
num cais de ferry-boats
que nunca chegavam
morreu
na mentira
contada mil vezes
morreu
vezes sem conta
cada dia que passava
morreu
na ilusão do amor
embalado em poesia
morreu
assim tão só
como um cão
rejeitado pela canzoada
Atit Ordep
Foto de António Louro (olhares.com)
Um comentário:
Sua poesia está linda, assim como a foto , mais uma vez parabéns
izil
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