APARECIDA
na bruma calma
da praia de Cabral
enxergo uma torre difusa
ao longe, muito ao longe
desembarco meu cavalo branco
minha armada quezilenta
e minha alma retorcida
pela tormenta da viagem
grito por alguém
que me salve de mim
e de meus pesadelos
e tu respondes lá ao longe
do alto de tua torre
deixando cair tuas tranças
me chamo Maria
seja bem Aparecida
digo eu
Maria Aparecida
dizes tu
Atit Ordep
Foto de negateven
2 comentários:
Sue,que belo poema!Muito comovente e profundo!Isso é que é saber escrever!Adorei!Bjs,
onde quer que estejamos, sempre temos um amigo(a).
bjs...
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