ele, agarrou-a por trás
beijou-lhe a nuca
cheirou o seu pescoço
e sussurrou-lhe algumas palavras
ela, colocou-se em posição fetal
e fechou os olhos
deixou o calor do outro corpo
cobrir o seu corpo descontraído
eles, pararam o tempo
penduraram o sol no céu
e as aves nos beirais
abriram uma janela do mundo
para que corresse uma suave brisa
ele, segurou-lhe os seios
e disse-lhe que queria ser uma criança
brincar com os seus cabelos e ser amamentado
ela, segurou-lhe a cabeça
com força entra as pernas
e fechou os olhos
imaginou as aves no céu
e o sol nos beirais
ele, levantou a cabeça
olhou-a nos olhos
agarrou-a pelo cabelo
e arrancou palavras da sua boca
e deixou-as escorrer pela língua
eles, estenderam os corpos ao sol
deixaram as mãos procurar as cores do céu
os olhos semicerrados sentirem o som do mar
cada um abraçou os dias feitos de sabores
pequenas coisas
guardam a chave do sonho
pequenos gestos
guardam o segredo da vida
Atit Ordep
Titulo completo do poema:
beijou-lhe a nuca
cheirou o seu pescoço
e sussurrou-lhe algumas palavras
ela, colocou-se em posição fetal
e fechou os olhos
deixou o calor do outro corpo
cobrir o seu corpo descontraído
eles, pararam o tempo
penduraram o sol no céu
e as aves nos beirais
abriram uma janela do mundo
para que corresse uma suave brisa
ele, segurou-lhe os seios
e disse-lhe que queria ser uma criança
brincar com os seus cabelos e ser amamentado
ela, segurou-lhe a cabeça
com força entra as pernas
e fechou os olhos
imaginou as aves no céu
e o sol nos beirais
ele, levantou a cabeça
olhou-a nos olhos
agarrou-a pelo cabelo
e arrancou palavras da sua boca
e deixou-as escorrer pela língua
eles, estenderam os corpos ao sol
deixaram as mãos procurar as cores do céu
os olhos semicerrados sentirem o som do mar
cada um abraçou os dias feitos de sabores
pequenas coisas
guardam a chave do sonho
pequenos gestos
guardam o segredo da vida
Atit Ordep
Titulo completo do poema:
Pequenas coisas responsáveis pela felicidade das pessoas que vivem no mundo acanhado dos sentimentos inventados há muito tempo pelo poeta forjado na amargura dos dias solitários.
4 comentários:
Poxa, daqui a pouco você será o maior poeta vivo de Portugal :-)
está uma beleza.
izil
Boa noite, Henrique! Vc já notou q dificilmente comento os colegas do blog (ai, q feio, né?!)... mas, leio... e hj, não deu para passar batido. Vc arrasou!!! ficou lindo, lindo seu poema! Parabéns! Bjão!
nuito bom hein??? muito bom...
parabéns mesmo!!!
muito bom!!!
bjoss...
Tbm quero deixar minhas palmas =)Por essas coisas tao belas e "responsaveis pela felicidade..." Um abraço
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