outra e outra vez
a dor acorda comigo
ao nascer do dia
vezes sem conta
os dias são recontados
sempre iguais
mas com palavras diferentes
uma e outra vez
as imagens sucedem-se
dentro da minha cabeça
um filme mudo
gasto pelo tempo
uma reposição diária
de um drama antigo
retocado com mágoas
a cada dia que passa
vezes sem conta
penso em ti
e tento lembrar o dia
em que deixei de te amar
o último beijo, o último adeus
o último olhar, o último cheiro
da chuva no corpo
todos os dias adormeço
na ansiedade
de contar uma história diferente
onde eu acredite que existo
para além mim
que não sou prisioneiro
da memória de um amor
que não existe mais
Atit Ordep
Foto de Bernardo Coelho
a dor acorda comigo
ao nascer do dia
vezes sem conta
os dias são recontados
sempre iguais
mas com palavras diferentes
uma e outra vez
as imagens sucedem-se
dentro da minha cabeça
um filme mudo
gasto pelo tempo
uma reposição diária
de um drama antigo
retocado com mágoas
a cada dia que passa
vezes sem conta
penso em ti
e tento lembrar o dia
em que deixei de te amar
o último beijo, o último adeus
o último olhar, o último cheiro
da chuva no corpo
todos os dias adormeço
na ansiedade
de contar uma história diferente
onde eu acredite que existo
para além mim
que não sou prisioneiro
da memória de um amor
que não existe mais
Atit Ordep
Foto de Bernardo Coelho
Um comentário:
lindo blog, parabens, voltarei sempre.
Maurizio
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