Depois daquela raiva toda
Dos cabelos arrancados da cabeça
da mão quebrando o copo de vidro
dos braços lançando a cadeira
dos dedos emburrando o vaso
dos pés chutando meu torço magro
Eu vi que estava tudo bem
Pois estava apanhando da vida
E as marcas que eu carrego
São marcas no profundo do ser
que um dia serão explicadas
Ferina*KarolinaB
Um comentário:
serão explicadas ou não, nem sempre há explicação, apenas fica a raiva adormecida...
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